A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, realizou nesta segunda (31), mais uma reunião de trabalho do Fórum Municipal Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial com a finalidade de monitorar, acompanhar e produzir ações práticas para a implantação de políticas públicas em atendimento à Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena na rede pública municipal.
Como explica a representante do Município no Fórum, Rosana Fátima de Arruda, o encontro que reúne representantes das secretarias municipal e estadual de Educação, sindicatos, conselhos, associações e movimentos sociais, agrega novas proposituras para contribuir para com a inclusão dos povos africanos e indígenas para a cultura e à sociedade brasileira. “Nessa reunião de trabalho estamos debatendo o que é preciso fazer para incorporar em definitivo e na prática de sala de aula as políticas determinadas pela lei”.
A educadora reforça ainda que a educação pública de Várzea Grande está um passo a frente da implementação da lei 10.639/03. “Temos a inclusão da História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena como a meta 12 do nosso Plano Municipal de Educação (PME), ou seja, Várzea Grande já articula e se prepara para que a lei federal torne-se prática na rotina educacional”.
A meta 12 do Plano Municipal de Educação, como explica Rosana, prevê a criação de uma coordenadoria para tratar da Educação Étnico-Racial e Educação Especial (ERES). “Por meio da coordenadoria, as ações, o debate e aplicação da lei serão constantes, sem corrermos o risco de que assunto se perca na medida em que há mudanças políticas na gestão municipal”. Várzea Grande, como destaca a educadora, é a primeira cidade da Baixada Cuiabana a criar a coordenadoria, que já tem sua minuta descrita e logo se tornará realidade.
Parte do trabalho de valorização dessas culturas foi apresentada hoje, durante a abertura da reunião, quando alunos da escola municipal ‘Tenente Abílio’, que integram a Educação em Tempo Integral (ETA) fizeram um número de dança, com técnicas de capoeira. A atividade incorpora a grade especial de ensino desses alunos.
A superintendente pedagógica, Gonçalina Auxiliadora Leite Rondon disse que o Município vive um momento histórico. “Além de estarmos aplicando a meta 12 do Plano Municipal de Educação, estamos também colocando em prática políticas públicas que permitem a articulação de futuras ações que venham legitimar a educação e a diversidade étnico-racial no Município”.
Autor: AMZ Noticias com Assessoria