Dos 240 casos de microcefalia notificados no estado, 31 foram confirmados por apresentar alterações típicas que identificam infecções congênitas, segundo as definições do Protocolo da Vigilância do Ministério da Saúde.
No total, 120 casos foram descartados após reavaliação em consulta médica do perímetro encefálico junto à curva de desenvolvimento infantil estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda continua investigando 89 casos.
Os casos notificados de microcefalia estão distribuídos em 40 municípios de Mato Grosso. A orientação da Secretaria de Estado de Saúde é para que os municípios investiguem os casos para confirmação, de acordo com o Protocolo de Vigilância, e intensifiquem o acompanhamento dos casos pela atenção à saúde.
Em todo o Brasil, o Ministério confirmou 1.656 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Outros 3.130 casos suspeitos de microcefalia em todo o país permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os Estados.
O Ministério da Saúde ressalta ainda que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções congênitas.
A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do vírus da zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
Autor: Soraya Medeiros com Gazeta Digital