Na edição que chega às bancas na noite deste sábado (21), a revista IstoÉ publica uma reportagem especial sobre como o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o "Carlinhos Cachoeira", montou um verdadeiro império empresarial para desviar verbas, fraudar licitações, lavar dinheiro e se infiltrar no poder público.
O bilionário esquema de corrupção, conforme a reportagem, funciona há 16 anos e foi montado para corromper governos em todo o Brasil.
Em entrevista à revista, o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, diz que foi monitorado clandestinamente por pelo menos dois anos. Os telefones do seu gabinete em Brasília e do seu escritório em Cuiabá teriam sido grampeados pelo grupo do contraventor.
A reportagem de IstoÉ tem como base a íntegra do inquérito da Operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Cachoeira. São quase 15 mil páginas, reunidas em 40 volumes e duas dezenas de apensos, além de 11 mil horas de gravações.
Na análise do processo, do qual apenas alguns trechos eram conhecidos até então, a Polícia Federal não só traz à tona as relações promíscuas do esquema do bicheiro com autoridades nos três níveis de poder como esmiúça um império de empresas criadas com a finalidade de corromper em todo o País, desviar verbas, fraudar licitações e lavar o dinheiro ilegal.
Autor: Mídia News