A Sejudh, por meio de sua assessoria de comunicação, admitiu os muitos problemas existentes há décadas no sistema prisional de Mato Grosso, mas disse que jamais houve um volume de investimentos para melhorá-lo como o que vem sendo feito no atual governo.
Esse argumento se faz valer, de acordo com a Sejudh, por R$ 63 milhões gastos só na construção de novas unidades como “a maior que já existiu em Mato Grosso, que está em construção em Várzea Grande e vai abrir 1.500 vagas”, disse a assessoria.
Sobre os problemas de efetivo, defende a comunicação da secretaria, o problema fez a única coisa possível: abriu um concurso público cujo fim é a contratação de 776 profissionais só para o sistema penitenciário.
Citou vários outros números e complementou dizendo que desde dezembro de 2015 a Sejudh já entregou R$ 826 mil em aparelhos para melhorar a segurança e o conforto nas revistas, como scanners corporais, raios-x, banquetas. Em março passado, teriam investido R$ 4,2 milhões na compra de armamentos. “Temos feito o que podemos e estamos trabalhando para atender o programa de humanização e modernização do sistema penitenciário, cujo prazo é de dez anos. O iniciamos em 2011 e termos de terminá-lo em 2021”, encerrou.
OUTRAS FUGAS -- Esta é a segunda fuga em uma cadeia no interior somente neste ano de 2016. Em julho, 11 presidiários fugiram da Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o Presídio Ferrugem, em Sinop (distante 505 quilômetros ao norte de Cuiabá).
Conforme a Polícia Militar, os presos teriam planejado a fuga e cavoucaram um buraco na cela por vários meses. Eles estavam presos na cela três do Raio Laranja. Na época, os agentes também admitiram não terem notado a movimentação de pelo menos um mês para conseguir cavar túneis de escapada de uma cela até um pátio externo de cadeia. Também alegam não ter percebido qualquer indício de fuga na rotina dos detentos.
Autor: Redação AMZ Noticias