Garis cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (20) e promoveram um protesto em frente à empresa Locar, responsável pela limpeza urbana de Cuiabá.
O motivo da paralisação é que, segundo o presidente do Sindicato da Limpeza Urbana do Estado de Mato Grosso (Sindilimp-MT), Wenderson Alves de Freitas, a Prefeitura e a Locar garantiram a contratação de 100% do efetivo da antiga empresa de coleta, a Ecopav.
“Até o momento, ela pegou só 10%, alegando que o quadro já estava fechado, mesmo não sendo o suficiente para atuar em Cuiabá”, disse Wenderson.
Ele afirma que apenas 45 funcionários foram contratados, enquanto mais de 120 seguem sem serem chamados pela Locar. E o quadro necessário para atender a Capital é de 186 funcionários.
O contrato com a Ecopav foi rescindido no início de junho e a segunda colocada na licitação, Locar, foi convocada.
O presidente disse a nossa reportagem que os trabalhadores só irão sair da frente da empresa quando o prefeito Emanuel Pinheiro e o secretário de serviços urbanos José Roberto Stopa forem conversar com eles.
“Eles se comprometeram que seriam contratados os demais e que seriam pagas as verbas rescisórias da Ecopav até o dia 15. E até o momento nada foi cumprido”, afirmou. O sindicato ainda está brigando pelo cumprimento das normas trabalhistas.
“Nos deparamos com várias irregularidades, desde o registro de ponto, até hora extensiva de jornada, até porque como o quadro não foi preenchido totalmente, está insuficiente, não consegue atender toda demanda. Aí os funcionários têm que dobrar”, disse o presidente do sindicato. A Polícia Militar está acompanhando o protesto.
Em nota, a Prefeitura de Cuiabá informou que está intercedendo para não permitir que as atividades na Locar sejam interrompidas. E que a Ecopav está providenciando recursos para que os débitos trabalhistas sejam quitas.
Autor: AMZ Noticias com Midia News