Cuiabá registrou no ano de 2017, 142 assassinatos, uma redução de 28% com relação a 2016, quando 197 pessoas foram mortas. A explicação para a melhora nas estatísticas da Segurança, segundo o governador Pedro Taques (PSDB), é fruto dos constantes investimentos realizados nos últimos três anos, na Segurança Pública de Mato Grosso.
Segundo o secretário de Segurança, Gustavo Garcia, atualmente o sistema de Segurança conta com 15 mil profissionais nas 141 cidades do Estado. Destes, 3.663 foram efetivados na atual administração o que significa que o número com pessoal chegou aos 27%, com impacto na folha salarial de R$ 200 milhões por ano.
Já em 2015, as polícias civis, militares e da secretaria contavam com apenas 680 viaturas e a grande maioria delas não funcionavam com a frota de 100%. Hoje, o Estado já conta com pelo menos 1.120 viaturas locadas. E, com relação ao Setor de Inteligência da polícia que apura os crimes com as mais altas tecnologias o investimento chegou aos R$ 13 milhões.
“Quando eu assumi Mato Grosso e anunciei que iria fazer os investimentos fui criticados por muitos. Mas, imagina se não tivesse feito os investimentos, Mato Grosso estaria um caos. Mas, não, ficamos na classificação do Anuário de Segurança Pública como o 3º estado que mais investiu na segurança das pessoas e na segunda posição na redução de crimes”, afirmou Taques, ontem durante coletiva, no Palácio Paiaguás, em que foram apresentados os dados da Segurança em 2017.
Na primeira pesquisa realizada pela secretaria em 2015, o número de homicídios em Mato Grosso para cada 100 mil habitantes a média era de 39 ocorrências. Hoje com o sistema informatizado e com melhores condições de trabalho a média de assassinato para cada 100 mil habitantes está abaixo da média nacional que é de 44 casos comparando com os casos de Pernambuco e Mato Grosso caiu para 28 nos últimos três anos.
Em 2015, pelo menos 1.121 assassinatos foram contabilizados, seguidos em 2016 de 1.086 e 2017 fechou com um saldo de 974.
“Isso significa dizer que reduzimos 10% no total de crimes. Estamos contentes com os números e na certeza que estamos no caminho certo para que um dia de fato possamos não registrar mais casos”, afirmou Gustavo.
Já em Cuiabá, em 2015, foram 232 assassinatos, 2016, 197 e em 2017, 142 ocorrências. Os dados representam 28% de redução no último ano. E, em Várzea Grande, que chegou a ser considerada a cidade mais perigosa do país, a redução ainda foi mais expressiva e contabilizou 47% de redução desde 2007 para 2017.
Agora, no registro de roubos em 2016 foram contabilizados 28.035 e no ano passado foram 21.149, chegando ao total de menos 25% de crimes e para fechar no latrocínio (roubo seguido de morte) a secretaria registrou uma redução de 35%, sendo que em 2016 foram 17 casos e em 2017, 11.
“Quero parabenizar o sistema de segurança. Resultados fantásticos na qual demonstram que trabalhar integrado cada órgão tem sua doutrina própria para chegar a um mesmo consenso”, disse Taques.
Outro levantamento também apontado pelo secretário é no total de soldados do Corpo de Bombeiros contratados. De 2004 a 2010 tinham apenas 75 em todo o Estado, agora em 2018 já se somam 450 servidores.
“Tudo para melhor a sociedade e sempre pensando em uma segurança melhor para alcançarmos o estado que menos se registra crimes violentos”, finalizou Taques.
Autor: AMZ Noticias com Diário de Cuiabá