Polícia Militar prendeu dois homens acusados de um homicídio onde foi vítima Luiz Carlos Batista Feitosa de 34 anos, natural de Porangatu Goiás. O crime aconteceu no começo da noite desta segunda-feira 29 de janeiro de 2018, em via pública na Rua Fortaleza esquina com a rua Rio Grande do Sul no centro de Ribeirão Cascalheira.
Foram presos A. P. S de 35 anos e o seu sobrinho I. P. S. J de 18 anos, ambos naturais de Ribeirão Cascalheira.
Segundo consta do Boletim de Ocorrência dois indivíduos em uma motocicleta de cor preta aproximou ao local sendo que o condutor deixou o seu tio que estava na garupa e saiu rumo ao centro da cidade onde depois aconteceu o crime. Quando voltou a vítima já estava caída e foi imediatamente comunicar o fato no Pelotão da PM.
Ao ser indagado sobre o crime o sobrinho relatou ter levado o seu tio ate o local, mas o mesmo disse que tinha visto o seu com uma faca, mas que ele disse que ia apenas conversar com a vítima. Ele negou ter participado do homicídio.
O motivo do crime pelos relatos de uma mulher que foi arrrolada como testemunha poderá ser por motivação passional, haja vista que o suspeito A. P. S havia feito ameaças de morte a ela e a vítima, por motivo de ciúmes. A mulher relatou ainda que na data anterior, 28/01/2018, registraram ocorrência na delegacia da Polícia Civil local contra o suspeito A. P. S, pois a mesmo teria sido vítima de agressão física e também ele teria ido à residência da mesma e danificou todos os objetos da casa.
União, estados e capitais somam mais de 230 projetos de privatização no Brasil
A crise fiscal no Brasil colocou o tema privatização de volta na agenda política e econômica. Levantamento do G1identificou que governo federal, estados e capitais pretendem repassar ao menos 238 projetos à iniciativa privada.
A venda ou concessão de ativos é uma das alternativas para obter recursos extras para reduzir os rombos das contas públicas e aumentar o volume de investimentos. A maioria dos projetos, no entanto, está em fase inicial e não há garantias de que os governantes vão conseguir concretizar as vendas ou tirar os empreendimentos do papel (leia mais abaixo).
O maior negócio à venda é a Eletrobras. Mas há também outras estatais, além de bens e empreendimentos de governos estaduais e prefeituras. A lista de 238 projetos inclui privatizações, concessões, PPPs (parceria público-privadas), arrendamentos, prorrogações de contratos em vigor e outras modalidades de transferência do controle ou gestão para a iniciativa privada.
Somente o governo federal prevê concluir 75 projetos este ano, com estimativa de R$ 132,7 bilhões em investimentos e de arrecadação de ao menos R$ 28,5 bilhões aos cofres públicos. Além da venda da Eletrobras, há planos para se desfazer também da Casa da Moeda, Lotex e projetos de concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias.
Os estados são os maiores vendedores. Há 104 projetos de privatização conduzidos por 14 estados e Distrito Federal, de acordo com o levantamento do G1. A maioria será licitada via concessão ou PPP, mas também está prevista a venda de estatais como Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) e fatias do banco Banrisul (RS), da Codemig (MG) e da Potigás (RN).
Entre as capitais, há 59 projetos de 8 prefeituras, com destaque para projetos de iluminação pública em 7 capitais, além da privatização do Anhembi, em São Paulo; a concessão dos estádios Lindolfo Monteiro, em Teresina, e do Pacaembu (SP); e a venda de terrenos públicos em Salvador.
Estádios, autódromos e até escolas - Os setores de transporte ou infraestrutura representam cerca de metade dos projetos. Só de rodovias são mais de 6 mil quilômetros de estradas que podem ser transferidos à iniciativa privada, entre projetos novos e relicitações.
No setor aéreo, estão previstas as concessões de 17 aeroportos, além da alienação da participação da Infraero nas concessões dos aeroportos do Galeão, Guarulhos, Brasília e Confins.
A lista reúne também empreendimentos de áreas como mineração, turismo e até administração de serviços funerários, parques e mercados municipais.
Há também projetos para construção de 128 escolas em Minas Gerais e para a conclusão de obras paradas há anos, como a do Acquario do Ceará.
Veja outros destaques do pacote de privatizações:
6 estádios: Arena Castelão (CE), Arena Pantanal (MT), Mané Garrincha (Brasília), Pacaembu (SP), e estádio Lindolfo Monteiro e Albertão (PI);
3 autódromos: privatização de Interlagos, concessão do autódromo de Brasília e construção de novo autódromo no Rio de Janeiro;
7 projetos de metrô, trem ou VLT: PPP de VLT de Salvador, Fortaleza e Teresina; PPP para trens de passageiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte; e concessões em São Paulo para a Linha 5-Lilás (metrô), Linha 15-Prata e Linha 17-Ouro (monotrilho).
Reforço de caixa e de investimentos - O grande número de projetos oferecidos ao setor privado reflete a busca por reforço de caixa pelos chefes de governo em tempos de crise fiscal e rombo nas contas públicas.
No Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) esperava arrecadar R$ 3,5 bilhões com a privatização da Cedae.
No Rio Grande do Sul, o governo espera levantar ao menos R$ 2,2 bilhões nos cofres públicos com as privatizações da CEEE, CRM e Sulgás.
Em São Paulo, só com a venda do Autódromo de Interlagos, a Prefeitura pretende arrecadar mais de R$ 5 bilhões.
No Rio Grande do Norte, a crise financeira e o atraso de salários de servidores levaram o governo a colocar à venda uma participação acionária na distribuidora de gás Potigás e em diversos imóveis.
No caso dos projetos federais, o governo conta com os leilões para cumprir a meta fiscal de 2018, que prevê um rombo de até R$ 159 bilhões. Dos 75 projetos, 15 envolvem a venda de estatais ou de participação acionária, mas em diversas concessões também está previsto o pagamento de outorga ou bônus, dinheiro que vai para os cofres públicos.
Apenas 9 tiveram sua previsão de arrecadação divulgada - a soma é de R$ 28,5 bilhões. Somente com a privatização da Eletrobras, o governo estima levantar ao menos R$ 12,2 bilhões. O secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Santos de Vasconcelos, afirma, entretanto, que, mais do que receitas extras, o objetivo do programa é atrair investimentos e garantir a sustentabilidade de estatais que hoje dependem de aportes de recursos do Tesouro.
Autor: AMZ Noticias com G1