A luta pela terra sempre fez parte da história do povo brasileiro, desde a ocupação do Brasil, quando os nobres portugueses desconsideraram completamente os povos indígenas que já habitavam este imenso continente.
É baseado nessa resistência da luta pela TERRA e pela morosidade do INCRA – INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRARIA é que as famílias que se encontram no acampamento Ernesto Che Guevara estão em luta, fazendo o fechamento da MT 358 que liga a cidade de Tangara da Serra/MT a Nova Olímpia/MT, na enfrente a entrada do Joaquim do Boche para cobrar agilidades as pautas do MSTque encontram paradas a anos.
Essa ação tem com base fundamental o Assentamento das 500 famílias acampadas na região médio norte de MT, e outras 2.000 em todo o Estado de MT, e também as centenas de famílias que estão em áreas de pré-assentamento esperando a mais de anos o parcelamento da área por parte do INCRA que burocratiza e não agiliza o processo, e consequentemente as famílias estão expostas as piores condições, sem moradia, sem acesso a crédito, etc.
Garantir o compromisso firmado pelo INCRA na audiência realizada no dia 17 de outubro, pois várias foram as promessas e nada se cumpriu até o momento.
Garantir os RECURSOS para aquisição de terras para os assentamentos das famílias acima mencionados e fazer a infra-estrutura dos assentamentos já existente.
A luta pela reforma agrária em defesa do meio ambiente e da vida é justa e necessária, nesse sentido o MST-MT continua sua luta na organização dos trabalhadores Sem Terra e na luta pela terra em todo o Estado de Mato Grosso e no Brasil.
“Lutar pela Terra não é CRIME”
Autor: Keka Werneck