Cerca de 60 pacientes que seriam atendidos no Hospital Municipal de Colinas do Tocantins foram encaminhados para outros municípios após parte da unidade ser interditada no dia 17 de setembro. A medida foi tomada porque problemas estruturais na unidade estavam comprometendo a saúde dos pacientes.
A administração anunciou que a unidade passaria por uma reforma no valor de mais de R$ 200 mil. Por causa das obras, alguns pacientes precisam ser atendidos de forma improvisada, no corredor da unidade. O hospital possui apenas um leito de urgência. A promessa é de que com a reforma mais dois leitos sejam implantados.
Várias gestantes tiveram que ser atendidas em cidades vizinhas. A cunhada da Lucilene Silva não pôde esperar, precisou dar à luz no hospital em obras. "Eu conversei com a enfermeira sobre onde iríamos ficar depois que o bebê nascesse. Ela falou: 'Vocês têm que ficar na sala ao lado porque a sala onde ficam as gestantes, não tem como, porque o cheiro de tinta está muito forte".
Na ala onde era feito atendimento às gestantes, as paredes estão sendo pintadas e as portas trocadas. A prefeitura alega que o atendimento não foi prejudicado. "O atendimento no hospital foi na casa de 1156 atendimentos, houve 12 partos, isso demonstra que o hospital continua funcionando", disse o prefeito de Colinas do Tocantins, Adriano Rabelo.
No mês passado, uma vistoria feita no hospital encontrou infiltrações, equipamentos quebrados, portas infestadas de cupins e instalações elétricas expostas. A prefeitura decidiu fazer vistoria no hospital após detentos do presídio que fica no município serem diagnosticados com tuberculose. A intenção era verificar se a unidade tinha as condições de segurança para receber os presos caso fosse necessário fazer a transferência e também se não havia risco de contaminação dos demais pacientes.
Autor: AMZ Noticias com G1