Domingo, 05 de Maio de 2024

Mauro Mendes diz que Mato Grosso está quebrado e com mais de R$ 4 bilhões de dívidas




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O governador eleito de Mato Grosso Mauro Mendes disse ontem que o Estado está ‘quebrado’ e devendo R$ 4 bilhões para fornecedores, municípios e Poderes. Segundo Mendes, o problema terá que ser resolvido com trabalho e diálogo.

“Primeiro iremos fazer um debate com os Poderes e com o cidadão em cima da verdade. E a verdade é muito forte: o estado de Mato Grosso está ‘quebrado’. Falei muito durante a campanha que estava ‘quebrado’, devendo milhares de fornecedores, não paga praticamente toda sua cadeia de fornecimento, cinco meses, três meses e até um ano de recebimento. Atraso nos repasse aos municípios, falta dinheiro para comprar remédio”, disse o novo governador.

“Não pode o Executivo, que tem que prestar serviços para o cidadão; comprar remédios; asfaltar estradas; construir obras importantes, estar faltando dinheiro para prestar o serviço ao cidadão e estar sobrando dinheiro na Assembleia ou e em qualquer outro poder”, comentou.

A declaração de Mendes foi feita após o atual e o presidente eleito do Tribunal de Justiça, desembargadores Rui Ramos e Carlos Alberto Alves da Rocha, respectivamente, além do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afirmarem não aceitar proposta de redução do duodécimo. Rui Ramos descartou qualquer possibilidade de negociação para redução de duodécimo em 2019 e pediu compreensão de Mendes.

O governador eleito disse ainda que fará sua parte e não irá aumentar impostos da população para justificar a realidade atual do Estado. Ele disse que a sociedade não pode pagar a conta e por isso vai ser insistente no diálogo.

“Agora eu disse e repito que nós vamos dialogar. Vou pedir para esses poderes a contribuição para que Mato Grosso saia desta dura realidade. Se nós não sairmos desta dura realidade, nós vamos ter muito mais problema, e aí é jogo do perde, perde. Tenho certeza que o cidadão não aceita mais aumentar os impostos. Nós não podemos pagar esta conta e temos é que diminuir os gastos. Vou fazer a minha parte. Se diminuir a receita, tem que diminuir a despesa”, afirmou.

Mendes lembrou ainda que uma das suas missões para reduzir os custos da máquina também será voltada para redução das secretarias e de cargos comissionados por indicações políticas. O governador eleito assegura que esta etapa será prioridade em sua gestão.

“Estamos estudando o tamanho mínimo da máquina para prestar serviço ao cidadão. Vamos reduzir o tamanho do estado, secretarias, comissionados e nenhum político vai reclamar porque eu disse isso antes de ser eleito. Nós precisamos economizar dentro da máquina para sobrar dinheiro para investir naquilo que importa ao cidadão”, explicou.

Por fim, ele analisou que o Estado não presta serviço adequado para sociedade. “Hoje, está se gastando muito no Estado. É um estado que está existindo para prestar serviço para ele mesmo. Ele tem que prestar serviço para o cidadão de maneira geral. Nós temos que economizar dentro da máquina para que sobre dinheiro”, finalizou.


Autor: AMZ Noticias com Diário de Cuiabá


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