Mais de sete mil armas foram destruídas na ultima semana em Marabá durante a Operação Vulcão, realizada pelo Comando Militar do Norte e a 8ª Região Militar, a ação também contou com a parceria do Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais de Justiça do Estado do Pará e Amapá.
Do total de armas, quatro mil eram de fogo e três brancas, resultados de apreensões realizadas pela Polícia Civil – com processos judiciais finalizados pelos Tribunais-; de descarregamentos e inutilização das Forças Armadas e de entregas voluntárias a Polícia Federal, de acordo com as determinações do Estatuto do Desarmamento.
De acordo com o juiz Lucas do Carmo Jesus, é muito importante a destruição do armamento, haja vista grande parte deles terem sido utilizados para a prática de crimes. “Eu mesmo como sendo juiz em Marabá, tive que presidir sindicância por arrombamento de fórum por meliantes que pegaram as armas apreendidas para usá-las na prática de crime”, lembrou.
O armamento foi destruído com o uso de maquinários da Siderúrgica Norte do Brasil (Sinobras). O diretor de suprimentos e logísticas da siderúrgica, Edgar Corrêa, disse que eles se sentiam honrados em poder participar do processo, contribuindo com a sociedade, com a segurança, que hoje é tão requerida para a sociedade. “Pelo segundo ano consecutivo estamos contribuindo e estamos sempre à disposição do Exército Brasileiro para contribuir para o bem da sociedade”.
A solenidade de destruição das armas foi conduzida pelos generais de Brigada Anísio, comandante da 8ª Região Militar do Exército Brasileiro e Eugênio Pacelli, da 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
O general Anísio Davi lembrou que o trabalho foi realizado em conjunto, com a Justiça, Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. “Então, todos nós participamos. Essa união, esse trabalho integrado, que é o ponto alto da nossa operação”, disse.
Autor: AMZ Noticias com Tiago Araújo