A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) negou recurso a 59 estudantes aprovados por cotas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para vagas na unidade, mas que não preencheram ou não apresentaram comprovação para o benefício.
Ao todo, mais de 200 alunos que não preenchiam os requisitos foram considerados inelegíveis e convocados a se apresentarem à Comissão Permanente de Homologação e Acompanhamento de Matrículas por Ações Afirmativas para validação da matrícula.
A reavaliação de alunos cotistas aconteceu após movimentos sociais e internautas denunciarem candidatos que, supostamente, não atendem aos critérios especificados para as ações afirmativas. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para investigar supostas irregularidades nas aprovações por cotas.
A denúncia foi apresentada pelo Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Cepir-MT), pelo Instituto de Mulheres Negras (IMUNE) e pelo Instituto de Formação, Estudos e Pesquisas Socioeconômico Político Cultural de Mato Grosso. Segundo a denúncia, seis estudantes aprovados para o curso não possuem os fenótipos compatíveis e nem atendem aos critérios étnicos-raciais exigidos por lei para que eles assumam as vagas por cotas. Para comprovar a denúncia, fotos tiradas das redes sociais foram anexadas na denúncia.
Autor: Redação AMZ Noticias