S�bado, 04 de Maio de 2024

Redenção é melhor cidade do Pará com volume proporcional de salários em relação a população




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Entre os dez principais municípios do, a cidade de Redenção, no sul do Pará, é quem mais se destaca, detendo o melhor volume proporcional de salários em relação ao tamanho de sua população. Vivendo na aba do agronegócio e de sua importância socioeconômica, que impulsiona o setor de serviços, Redenção se firma como praça comercial de primeira grandeza, não pelo seu tamanho, mas pelo retorno que seu comércio dá a si mesmo.

Por outro lado, municípios financeiramente ricos, como Parauapebas, mas com economia fortemente concentrada numa única atividade (a indústria extrativa de minério de ferro), tendem a apresentar comércio tacanho frente às reais potencialidades, já que os salários mais atraentes estão fora da área comercial.

Tanto é assim que Araguaína, no Tocantins, velho conhecido do sudeste do Pará, movimenta impressionantes R$ 206,85 milhões — uma vez e meia mais que Parauapebas e pouco mais até que Marabá. Quando a comparação toma Imperatriz, no Maranhão, como referência, a situação dos paraenses é ainda mais vexatória: o município maranhense movimenta R$ 323,89 milhões em massa salarial de seu comércio, uma vez e meia as operações de Marabá e quase o triplo das de Parauapebas.

Isso ocorre porque nesses lugares não há indústria extrativa para bancar os cofres públicos e, por isso, as cidades têm de se virar para sobreviver. A fusão de ideias e o consórcio de interesses favorecem a criação de ambientes de negócios prósperos, que fazem esses municípios caminharem sem necessariamente dependerem, em grau elevado, das ações do poder público. Diferentemente de Parauapebas, onde a maior folha salarial está na prefeitura local e na mineradora Vale, em Imperatriz e Araguaína as maiores folhas estão nos setores de comércio e serviçis,

Aqui no estado, os comércios mais tacanhos, do ponto de vista do pagamento de salários, são os de Faro (R$ 96 mil por ano), Chaves (R$ 92 mil), Aveiro (R$ 88 mil), Peixe-Boi (R$ 71 mil) e Santa Cruz do Arari (R$ 39 mil). Nenhum deles consegue tocar a casa dos R$ 100 mil por ano.


Autor: AMZ Noticias com Zé Dudu


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