O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamente, admitiu que o sistema penitenciário de Mato Grosso peca na contratação de servidores para a área da segurança. “O estado é limitado”, disse.
O juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis, já teceu diversas críticas em relação ao sistema penitenciário, inclusive sobre a falta de profissionais da saúde para atender os reeducandos.
Em julho, o magistrado fez um alerta sobre a possiblidade da existência de casos de covid-19 na Penitenciária Central do Estado (PCE), ao que o governo do estado respondeu enviando profissionais da saúde e medicamentos.
“O estado todo padece de servidores, policiais militares, bombeiro, tudo. O governador sabe disso. O problema é ter 'laço' para poder contratar todas essas pessoas, por isso cada vez mais o uso de tecnologia, para poder melhorar as contratações”, disse Bustamante.
O secretário ainda admite a dificuldade de abrir novos concursos. “O efetivo há muito tempo não tem concurso, mas o estado também tem alguns problemas no que diz respeito na possibilidade de contratação”. De acordo com ele, o limite de teto de gastos, imposto pelo governo, dificulta novas contratações. Por isso, como solução, a secretaria tem investido na tecnologia.
“O estado colocou um teto de gastos que limita o estado a fazer contratação. Todos esses investimentos que o governador está falando, a fonte de recurso é da Caixa 100, dentro daquele limite que sobra. O estado é limitado. Mas hoje temos tecnologia, o estado é bem ciente disso. Acredito muito no uso de tecnologia para otimizar o trabalho de segurança”, argumentou.
Autor: Redação AMZ Noiticias