Mato Grosso tem hoje 500 pessoas internadas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), número bem maior que os 293 pacientes internados com covid-19. Entre os que têm a síndrome respiratória, 218 estão em leitos de unidade terapia intensiva (UTI).
A SRAG é desencadeada por uma lesão no pulmão, que leva à inflamação e acúmulo de líquido. Por causa da pandemia, todos os casos de síndrome respiratória aguda grave são tratados como suspeitos de covid-19, já que o vírus pode ser um dos causadores da SRAG, mas não é o único. Entre os outros causadores do SRAG estão o H1N1, adenovírus, etc.
A situação é mais grave no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, que tem 62 pessoas internadas com a síndrome, sendo 15 em UTI. Também preocupa a ocupação de leitos em Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá), que tem 12 internados pela doença, com 6 deles na UTI. Já no Pronto-Socorro de Cuiabá são 45 internados por SRAG, dos quais 29 ocupam leitos de UTI.
Segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde, mais de 25,1 mil pessoas já foram internadas com SRAG e destas 18 mil foram diagnosticadas com covid-19. Em comum, os pacientes com SRAG têm a hipertensão - que está presente em 40,2% dos casos - e o diabetes - que é uma das comorbidades presentes em 22,15% dos diagnósticos.
Autor: Redação AMZ Noticias