A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), tomou posse do cargo na tarde desta sexta-feira (1º) em Palmas. A cerimônia começou por volta das 14h na Câmara Municipal. Também foi empossado o vice-prefeito, André Gomes, do Avante, assim como os 19 vereadores eleitos para os próximos quatro anos de legislatura.
A sessão de posse foi presidida pelo vereador Marilon Barbosa (DEM), que foi o mais votado na cidade. A solenidade teve número de pessoas menor do que o de costume por causa da pandemia do novo coronavírus e o uso de máscara foi obrigatório. Mesmo assim, o auditório do prédio ficou lotado. Durante o evento, houve discursos de todos os novos vereadores e uma apresentação musical da cantora gospel Aline.
Os vereadores foram os primeiros a fazer os juramentos e assinar os termos de posse. Antes da posse da prefeita foram escolhidos os vereadores que vão compor a nova mesa diretora da Câmara. A vereadora Professora Janad Valcari (Podemos) foi escolhida como nova presidente da Câmara. Ela está no primeiro mandato como parlamentar.
Na sequência, a prefeita e o vice se pronunciaram e também tomaram posse dos cargos. Para 2021, o orçamento aprovado para o município é de R$ 1,5 bilhão, R$ 200 milhões a mais que o valor de 2020. Na primeira fala após a posse, a prefeita disse que a reeleição dela se diferencia das demais reeleições porque quando assumiu o cargo precisou assumir também um planejamento que não tinha sido definido por ela mesma.
"A nossa primeira gestão à frente da prefeitura não foi planejada por nós. Trabalhamos literalmente com o bonde andando e tendo que abastecer o avião em pleno voo, tendo que trocar o pneu de um carro em pleno movimento. Uma sucessão de arranjos administrativos para encaixar um orçamento apertado, uma vez que cerca de 70% dele já estava executado, além de uma ampla lista de demandas e problemas da população. E não queremos repetir esse modelo a partir deste ano, que não será apenas um ano novo, será um mundo novo"
Ela lembrou também a pandemia de Covid-19, homenageou as vítimas da doença e disse que a cidade terá o desafio de encontrar uma nova forma de administração quando a vacinação foi realizada. "Não está escrito em nenhum lugar o modelo ideal de administração pública municipal, principalmente para um pós-pandemia. Nós, eremos que encontrar este formato juntos, com muita sensibilidade social. Observando em detalhes todas as angústias da nossa gente."
Ela reclamou de ataques recebidos na última campanha eleitoral e disse que a gestão não pode ficar isolada de outros gestores e níveis de governo por interesses políticos. "Palmas não pode ser mais vítima da sua própria política. Não podemos permitir que se repita uma eleição na nossa cidade com tão baixo nível como foi a última que vivenciamos. Não podemos deixar que interesses políticos prejudiquem investimentos na cidade. A cidade não pode mais se isolar como antes, do governo estadual e do governo federal. Não podemos também estar tão distantes dos demais municípios tocantinenses."
Autor: AMZ Noticias com G1