A decisão da prefeitura de Palmas em suspender a temporada de praias pelo segundo ano consecutivo tem deixado os comerciantes preocupados com queda no faturamento. Apesar disso, mesmo antes do início de julho já é possível ver muitas cenas de aglomeração e desrespeito às medidas de prevenção nas praias da capital.
A suspensão da temporada foi definida pela prefeitura na semana passada em uma reunião com a comissão de monitoramento das medidas de prevenção a Covid-19. O município também fará ações educativas e fiscalizações.Para os comerciantes, a queda no faturamento é uma certeza. "Somos muito prejudicados porque os clientes não querem isso. Eles chegam e falam quando é que a gente vai dançar um forró aqui embaixo. Eu falei: só Deus sabe", disse.
A expectativa na queda do faturamento é grande. "As vendas vão cair 70% porque quando não tem shows, os turistas de fora claro que não vão vir, mas a gente tem que se conformar que isso vai passar e nós vamos voltar à atividade novamente, como era antes", disse o presidente da Associação dos Comerciantes da Praia das Arnos, Cícero Ribeiro da Silva.
Outra medida que tem preocupado é que continua valendo a proibição da utilização das faixas de areia. "Porque o pessoal não quer ficar só em cima. Eles querem ficar na beira da água, querem ficar nas barraquinhas comendo o peixe deles, olhando a água. Nem todo mundo entra nessa água", disse a comerciante Francisca Josefa da Conceição.
Apesar disso é possível ver muitas cenas de aglomeração e muitas pessoas na água. Na Praia do Prata, por exemplo, durante o fim de semana os quiosques na beira da água ficaram lotados e muita gente na área de banho, sem distanciamento ou máscaras. Apesar do decreto que suspendeu a temporada de praias, as barracas e ambulantes poderão trabalhar normalmente.
"As equipes de fiscalização estarão presentes todos os dias, todos os finais de semana, orientando as pessoas que vão a esses locais, orientando os empresários. A fiscalização junto com a guarda metropolitana, os fiscais de trânsito, se fará presente para garantir o funcionamento seguro desses estabelecimentos", disse o secretário executivo desenvolvimento urbano e serviços regionais, Gustavo Bottós.
Autor: AMZ Noticias com G1