Formar uma terceira via e disputar as eleições de 2014, este foi o fator principal que levou o ousado economista de raciocínio rápido e memória privilegiada, Luiz Antônio Pagot a fazer sua filiação ao PTB.
O que ninguém contava é a outra peça do jogo, seria ninguém mais, ninguém menos que o senador Pedro Taques (PDT), informações obtidas pelo Jornal da Noticia em terras candagas, na noite da quarta feira, 22/05, afirmam que Pagot e Taques estão com uma aliança trabalhista formada nos bastidores, esperando somente o momento certo de coloca-la em ação.
De acordo com a fonte, Taques sentiu que estaria sendo usado pela oposição leia-se PSDB e DEM nacional para fazer frente à candidatura de Dilma e ao mesmo tempo dar palanque para o pré-candidato Aécio Neves, sem oferecer nada de novo a população mato grossense.
Critico ferrenho do Governo Silval Barbosa, o senador Pedro Taques não teria como estar presente no mesmo palanque do atual governo, já que o mesmo dispara criticas ao governo estadual, especialmente a cúpula do PT estadual e ao PSD de José Riva.
Pagot afilhado político e amigo leal do senador Blairo Maggi, têm magoas do PR nacional, porem o ex-diretor do DNIT tem forte transito entre o PR estadual, capitaneado pelo deputado Wellinton Fagundes que sonha com uma vaga no senado, mas que ira ver seu partido se esfacelar, caso opte por uma aliança contraria a posição de Maggi, já que a grande maioria dos republicanos, não acompanha a opinião do deputado federal e sim a do ex governador.
Segundo a fonte, Taques será o candidato ao governo, e Pagot ao senado numa terceira via independente, que poderá ter como vice a deputada estadual Luciane Bezerra em primeiro momento, ou caso o PR venha de corpo e alma, o deputado estadual Mauro Savi.
Neste desenho restará a aliança PT/PMDB/PSD, convencer o juiz federal Julier Sebastião a sair para governador e Silval a senador, já a oposição DEM-PSDB ficará totalmente esfacelada sem nenhuma resistência, e numa situação pior ainda o deputado federal Valtenir Pereira, que terá que bancar uma candidatura a governador para fazer palanque para Eduardo Campos donatário-mor do PSB.
A fonte afirmou ainda que Blairo Maggi, não deverá disputar a eleição ao governo em 2014, não por ter medo de encarar a disputa, e sim para não dar um gostinho a turma do mensaleiro republicano Valdemar da Costa Neto, que barrou a sua ida para o ministério da presidente Dilma.
Nesta articulação Pagot, também estaria devolvendo tanto a petistas, republicanos e peemedebistas, um leve ar de vingança, por ter sido abandonado frente ao DNIT, diante das acusações promovidas contra sua pessoa pelo bicheiro e senador tucano do Pará, Mario Couto.
Quanto a Pedro Taques, ele seria uma nova proposta de governo, sem compromisso com grupos antigos (PT e PSDB), abrindo assim uma nova lacuna na política mato grossense.
A fonte disse também que para não prejudicar as articulações, Pagot tem se resumido a simples soldado petebista, nesta união devem se juntar também importantes descontentes políticos, como a ex-senadora Serys Marli, o ex-senador Antero Paes de Barros e o ex-prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio.
Autor: Jornal da Noticia