Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Médicos protestam em Cuiabá por várias melhorias na saúde pública brasileira




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Médicos de todo o Brasil realizam durante o dia 03 de julho, o "dia nacional de mobilização" contra as péssimas condições de estrutura da saúde pública no país, eles também querem a Aprovação da lei do ato Médico, e o Revalida Sim para revalidação do diploma de médicos estrangeiros que atuem ou venham a atuar no Pais.

Em Cuiabá, a concentração será em frente à sede do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), às 14h, e seguirá até a Secretaria de Estado de Saúde, com encerramento na Assembleia Legislativa.

De acordo com Jacqueline De Marchi, médica residente do Hospital Geral de Cuiabá –HGU, e representante dos médicos residentes de Mato Grosso, existem muitas informações trocadas sobre a opinião dos profissionais.

Sobre a cobrança das condições mínimas de trabalho, Jacqueline disse ao Jornal da Noticia que é necessária uma política de estruturação das unidades de saúde do SUS, pois em muitos locais, o médico conta apenas com o estetoscópio como ferramenta de trabalho e a coragem para salvar vidas.

Sobre a lei do ato médico, ela citou que a opinião dos profissionais é que as decisões a serem tomadas fiquem por conta dos médicos, já que eles acabam sendo responsabilizados pelas consequências.

Jacqueline De Marchi (foto), lembrou que entre as bandeiras da manifestação, esta a aprovação urgente da PEC 454, em tramitação na Câmara dos Deputados, que prevê uma carreira de Estado para o médico (semelhante ao que ocorre no Judiciário), sendo este o único caminho para estimular a interiorização da assistência com a ida e fixação de médicos em áreas de difícil provimento, casos da região Norte Araguaia.

Sobre o Revalida Sim, De Marchi disse que os médicos brasileiros não são contra a importação dos profissionais, mas o que se cobra é que "os importados" passem pelos critérios de avaliação profissional, feito pelas unidades de formação de ensino do setor,(Universidades) com a revalidação de seus diplomas com critérios claros e rigorosos, conforme a prática mundial e o previsto na legislação vigente.

A médica afirmou ainda que a classe pretende incentivar a coleta de 1,5 milhão de assinaturas para tornar viável a apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular Saúde + 10, que prevê mínimo de 10% da receita bruta da União em investimentos na saúde.


Autor: Jornal da Noticia com Assessoria


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