Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

A sex symbol Tereza Brant se veste de homem e atrai garotas, garotos, héteros e gays




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Você olha para ele e custa a acreditar que é uma garota. A ideia é essa mesmo. Desde os 16 anos, Tereza Brant, 20, faz de tudo para parecer um menino, projeto intensificado no início deste ano. Foi quando a mineira de BH iniciou tratamento com hormônios masculinos (ganhou pelos, músculos e engrossou a voz), passou a malhar diariamente com personal trainer e a exibir as novas formas em roupas de menino, claro.

De lá para cá, multiplicou seu sucesso na balada, na internet, ganhou fã-clubes e foi até parar no programa Pânico na Band – o pulinho que faltava para virar, quem diria?, um(a) sex symbol que causa frisson por onde passa e recebe investidas de garotos, garotas, héteros e gays. Agora todo mundo quer ficar com Tereza, a “gata” do momento que, veja você, prefere ser chamada de “ela”. Saiu do nada para 12 fã-clubes, 125 mil curtidas na sua página do Facebook e 207 mil seguidores no Instagram (@terezabrantreal é o verdadeiro, mas tem mais de 20 perfis falsos - preço da fama).

Agrada geral:

Aí você pergunta: mas, afinal de contas, ela gosta de homens ou mulheres? Bem, Tereza tem preferido meninas, mas já ficou com meninos. A real é que ela não está muito a fim de definir sua orientação sexual e se “fechar num rótulo”, entende? Deixar a confusão no ar agrega "interessância” à história – além disso, cria-se uma aura de mistério na qual se misturam androginia, dubiedade acerca das escolhas sexuais e desafio ao conceito de gênero. 

O corpo tá ok. E a cabeça?

“Eu continuo a ser a mesma por dentro. Sou uma menina que se permite levar a vida que quer e adotar o estilo que quer. Tem quem diga que sou homem. Bem, se sou homem, então sou metrossexual. Não descuido da barba e continuo depilando o corpo (nas partes íntimas, vale dizer, Tereza, continua muito mulher). A sociedade ainda julga muito. Mas acho que a sociedade tende a melhorar... Mas os hormônios (masculinos) mexem muito com o meu psicológico. Passei por uma fase de transição, comecei a ter uma cabeça nova, aprendi a lidar com meus extremos. Estou aprendendo a lidar comigo nessa fase, tive umas alterações maiores de humor, mas já estou mais tranquila. E outra: já está mais definido o que quero da minha vida".

Fica a dica:

"Sempre quis que as pessoas pensassem como eu penso. Me vejo abrindo a cabeça das pessoas com relação a vários temas. Acho bacana fomentar a discussão para ajudar nas relações entre pais e filhos, a conversarem mais, a tirar o preconceito em relação ao jeito de cada um, estar feliz do jeito que é. Sinto que posso ajudar a mudar. Ajudar as pessoas a terem um novo conceito no lugar do pré-conceito".


Autor: G1


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