Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

PF descobre depósito de R$ 4,7 milhões para empresa investigada na Operação Ararath




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Um relatório da Polícia Federal aponta a existência de uma transferência bancária feita pela Tocantis Advogados S/A para a conta de uma das empresas investigadas na Operação Ararath no valor de R$ 4,750 milhões como "extremamente suspeita". A transação aconteceu em março de 2009 e foi descoberta após a quebra do sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados de um dos investigados no esquema.

De acordo com o levantamento feito pelos agentes da PF, não houve nenhuma negociação financeira através de bens ou serviços que comprovasse a origem de uma transferência financeira tão volumosa. O cruzamento de dados fornecido pelo Banco Central ainda mostra que, em toda investigação, só houve este negócio entre o escritório de advogados com a empresa investigada.

Agora, a PF segue com as investigações para tentar descobrir a origem da transferência. Para isso, os agentes cruzam dados com documentos apreendidos nas duas fases da Operação Ararath realizadas no mês passado.

O Documento tentou entrar em contato com os responsáveis pela Tocantis S/A, mas eles não atenderam os telefonemas e informaram que estavam em audiência. Uma mulher, que se denominou gestora do escritório, ficou de agendar uma entrevista com um dos sócios - Kléber Tocantis ou Alex Tocantis - para falar sobre o assunto.

Em seu portal, a Tocantis Advocacia informa que foi fundada em 2005 e atua ramos do direito civil, societário, tributário, econômico e internacional. Além disto, o escritório já conseguiu conquistar ações milionárias contra o Governo de Mato Grosso que se transformaram em precatórios já quitados.

A operação Ararath foi iniciada no dia 12 de novembro e hoje os autos do processo foram desmembrados para o Tribunal Regional Federal e Superior Tribunal de Justiça. Altas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Tribunal de Contas estariam sendo investigadas no processo que corre em sigilo por suspeita de lavagem de R$ 500 milhões e também tráfico de influência para conseguir sentenças judiciais favoráveis junto ao juiz federal Julier Sebastião da Silva.


Autor: O Documento


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