Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Aulas na rede estadual começam com falta de estrutura e professores




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Previsto para começar ontem em todas as 754 escolas estaduais, o início do ano letivo foi postergado em algumas unidades da rede e, em outras, houve registro de problemas como falta de carteiras e de professores, especialmente de interinos (contratados). Em todo o Estado, são aproximadamente 400 mil estudantes matriculados em 754 unidades escolares.

O adiamento significa que as aulas terão que ser repostas pelas unidades, o que representa prejuízos financeiros, uma vez que um dia de escola custa R$ 5,8 milhões ao Governo do Estado e, portanto, aos contribuintes. Os municípios de Juína e Sinop são alguns dos quais os alunos estão sem aula. No último caso, por exemplo, são 16 unidades que só devem começar a funcionar na próxima quarta-feira (17).

Em determinadas escolas de Cuiabá e Várzea Grande, como a Marcelina de Campos, Souza Bandeira e Fernando Leite, respectivamente, o não preenchimento ou a falta de atribuição de horas/aulas por parte de professores em disciplinas como química, física, arte e matemática, também atrasa a vida pedagógica dos estudantes.

Esse é um problema que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), promete solucionar ainda nesta semana. De acordo com o secretário-adjunto de Política Educacional, Gilberto Fraga de Melo, o órgão estadual fez o processo seletivo simplificado e, no momento, realiza a terceira chamada para ocupar todas as aulas que ainda estão livres.

Melo garante que a maioria das unidades está com o quadro de profissionais completo. “No Souza Bandeira, há 98,89% da carga preenchida”, exemplificou. Em Sinop, para onde uma equipe da Seduc estaria se deslocando ainda ontem para fechar o quadro, apenas 15% das aulas estariam livres.

Mas, na Escola Fernando Leite, em Várzea Grande, a diretora da unidade, Vânia Regina de Almeida, ainda buscava resolver a falta de espaço para atender a turma do 6º ano, vespertino. Para isso, ela transformou um antigo depósito em uma sala destinada aos 25 estudantes matriculados. “Adaptamos o espaço para atender os alunos, mas estamos aguardando o quadro e as carteiras”, comentou. O colégio também ainda estava como horas livres em disciplinas como português e educação física.

Pelo calendário da Seduc, os ensinos fundamental e médio deverão ter, no mínimo, 200 dias letivos, com término no dia 23 de dezembro. A matriz curricular deverá contar com a carga horária anual mínima de 800 horas e máxima de 880 horas, respeitando a especificidade de cada etapa e modalidade de ensino. 


Autor: Joanice de Deus com DiariodeCuiaba


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