Diante das articulações para estruturar um arco de aliança para 2022, o deputado federal Neri Geller (PP) trabalha para consolidar o apoio do governador Mauro Mendes (DEM) à sua candidatura ao Senado Federal.
Para tanto o parlamentar precisa driblar outros nomes dentro da base governista que pretendem buscar a mesma a vaga com o apoio do chefe do Executivo nas eleições do próximo ano. Para superar o desafio, o parlamentar aposta na 'fidelidade' que teve com Mendes nos primeiros anos da gestão, época em que o governo se afundava em dividas e buscava o equilíbrio fiscal.
Ao programa Opinião (TV Pantanal, canal 22), Geller sustentou que foi um dos únicos parlamentares que ficou do lado do governador nos momentos mais difíceis da administração e acredita que o governador saberá reconhecer sua atuação no momento de definir o apoio ao Senado.
"O governador Mauro Mendes é uma figura importante e precisa definir pela reeleição, é um nome forte e nós estamos alinhados. Nós temos um bom alinhamento que vem lá de trás, do momento das dificuldades. Eu sempre estive com o governador nas ações para buscar o equilíbrio fiscal do Estado, inclusive na época em que era difícil estar do lado dele no interior do Estado", disse recordar das cobranças que Mendes recebia.
Apesar de citar um bom alinhamento, Geller poderá disputar o apoio de Mauro Mendes com o atual vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido), que pode disputar ao Senado no palanque de comandante do Paiaguás. Mauro Mendes, por sua vez, tem adotado uma postura neutra e diz que só vai se manifestar sobre política em 2022.
Diante do caminho incerto, o congressista reiterou a boa articulação que possui com o chefe do Executivo, desde a época em que era líder da bancada federal em Brasília. "Obviamente que o governador não se manifestou ainda, mas tem um alinhamento político junto com ele e outras lideranças", complementou.
Ao final, Geller afirmou que deseja construir as alianças com a 'força do trabalho'. Atualmente, o projeto de Neri já conta com o apoio do MDB do deputado federal Carlos Bezerra e do PSD, que é presidido pelo senador Carlos Fávaro.
"Eu não estou mendigando apoio de ninguém, eu vou ser candidato se eu estiver estruturado politicamente. Eu estou trabalhando muito nisso, estamos muito bem estruturados no interior de Mato Grosso e recebendo muitos apoios na Assembleia Legislativa", finalizou.
Autor: AMZ Noticias com Assessoria